Morreu nesta madrugada, aos 66 anos, a jornalista Cristina Spera, que estava internada há três dias por Covid-19 no Hospital Santa Ana, em São Caetano do Sul. Conhecida por muitos de nós desde os tempos da faculdade, na ECA/USP dos anos 1970, Cris Spera é referência em ética, cortesia e competência profissional. Mesmo quem a conheceu há pouco tempo, no espaço da APJor, aprendeu a respeitá-la. Cris era uma das diretoras da Associação.
Era uma cabeça poderosa para pensar e para agir pelo jornalismo, sempre enxergando um pouco adiante do grupo que a cercava. Preocupada com nosso país, atuou por anos em projetos sociais de combate a desigualdades. Uma mulher inteligente, sensível, de caráter íntegro, sempre engajada em causas nobres, Cris Spera é uma perda enorme para o jornalismo e para o país.
É uma perda irreparável para a APJor, da qual era um dos esteios mais sólidos: sua presença em nossas ações e sua clareza sempre foram âncora. Sua suavidade para tratar temas e situações complexas, um aprendizado para todos. Honramos, pois, a sua vida, sua energia e sua luz.
Cris Spera deixa uma filha, Camila Spera (também internada por Covid-19, no Hospital São Camilo, em Santana), uma neta e a irmã Vera Lúcia. E nos deixa a todos desconsolados.
Fred Ghedini, presidente
e associados da Associação Profissão Jornalista (APJor), em 2 de junho de 2021