relatorio fenaj registra 430 agressões contra imprensa em 2021

Relatório da Fenaj registra recorde de 430 ataques à imprensa, em 2021

A censura e a descredibilização da imprensa foram as principais formas de agressão ao jornalismo. Mais de 34% dos ataques foram cometidos por Bolsonaro. Houve ainda, no ano passado, de acordo com o levantamento da Fenaj, um assassinato de jornalista e um atentado

Da Redação

O número de agressões a jornalistas e à imprensa no Brasil em 2021 é um novo recorde na série histórica do levantamento anual feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), iniciada na década de 1990. Foram 430 casos, dois a mais que os 428 registrados em 2020. Entre eles, um assassinato e dois atendados.

Bolsonaro, assim como nos dois anos anteriores, foi o principal agressor, juntamente com outros políticos e seus assessores. Sozinho ele foi responsável por 147 casos (34,19% do total), sendo 129 episódios de descredibilização da imprensa (98,47% da categoria) e 18 agressões verbais.

Os jornalistas do sexo masculino são maioria entre as vítimas, com 128 casos, o que corresponde a 55,89% do total. Entre as mulheres, 61 (26,64%) foram vítimas de algum tipo de violência, a maioria delas com viés machista e misógino.

Os profissionais da EBC foram vítimas de 138 ataques (37,40%) seguidos pelos profissionais de TV, com 94 ataques (25,47%). Em terceiro lugar estão os profissionais de mídia digital, somando 44 ataques. Em 8,13% dos casos a mídia não foi identificada.

Leia a íntegra do Relatório da Fenaj no link abaixo

FENAJ-Relatório-da-Violência-Contra-Jornalistas-e-Liberdade-de-Imprensa-2021-v2

APJor

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A Associação Profissão Jornalista (APJor) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2016 por um grupo de 40 jornalistas, com o objetivo de defender o jornalismo ético e plural e valorizar o papel do jornalista profissional na sociedade brasileira.