Da Redação
O número de agressões a jornalistas e à imprensa no Brasil em 2021 é um novo recorde na série histórica do levantamento anual feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), iniciada na década de 1990. Foram 430 casos, dois a mais que os 428 registrados em 2020. Entre eles, um assassinato e dois atendados.
Bolsonaro, assim como nos dois anos anteriores, foi o principal agressor, juntamente com outros políticos e seus assessores. Sozinho ele foi responsável por 147 casos (34,19% do total), sendo 129 episódios de descredibilização da imprensa (98,47% da categoria) e 18 agressões verbais.
Os jornalistas do sexo masculino são maioria entre as vítimas, com 128 casos, o que corresponde a 55,89% do total. Entre as mulheres, 61 (26,64%) foram vítimas de algum tipo de violência, a maioria delas com viés machista e misógino.
Os profissionais da EBC foram vítimas de 138 ataques (37,40%) seguidos pelos profissionais de TV, com 94 ataques (25,47%). Em terceiro lugar estão os profissionais de mídia digital, somando 44 ataques. Em 8,13% dos casos a mídia não foi identificada.
Leia a íntegra do Relatório da Fenaj no link abaixo
FENAJ-Relatório-da-Violência-Contra-Jornalistas-e-Liberdade-de-Imprensa-2021-v2