Da Redação
De acordo com essas entidades, a proposta de legislação é genérica e, pela sua complexidade, exige ampla participação social e um debate público qualificado. Além disso, a proposição ignora diversos projetos de lei que já estão em tramitação que visam a enfrentar essa temática. As entidades sugerem, como alternativa para o artigo 36 do PL das fake news, a retomada das discussões sobre a necessidade de mudanças na lei de direitos autorais, já apontada no Marco Civil da Internet, e do debate sobre a sustentabilidade do jornalismo.
Assinaram o documento a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPublica), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação Profissão Jornalista (APJor), Coalizão Direitos na Rede (CDR), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Movimento Conteúdo Jornalístico Tem Valor.
Veja a íntegra do manifesto aqui.
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